sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Teto da Meta Atuarial cai 0,25%.

O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) decidiu por unanimidade, nesta quinta-feira (29), em Brasília, reduzir em 0,25% - dos atuais 6% para 5,75% ao ano - o teto da meta atuarial dos fundos de pensão em 2013 e mais 0,25% a cada novo ano até 2018, quando terá caído após seis anos de quedas sucessivas para 4,5%. Esta ritmo de declínio, pela qual os seus efeitos serão melhor distribuídos e assim suavizados ao longo de um período de tempo maior, evitando-se um corte mais abrupto, atende a uma reinvindicação da ABRAPP/SINDAPP desde o início empenhados em amenizar as consequências sobre os planos administrados por suas associadas. As mudanças somente a partir de 2013, e não desde 2012 como se cogitou, foi outro pleito da Abrapp atendido, traduzindo em mais um êxito os esforços de seus representantes no CNPC, Reginaldo José Camilo e Nélia Pozzi.


A decisão é fruto do esforço de adaptação ao cenário atual de juros mais baixos praticados pela economia brasileira. De acordo com o secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Jaime Mariz, além de ser uma adequação à realidade do mercado, a medida pretende incentivar a diversificação de investimentos por parte dos fundos de pensão no país. Segundo o secretário, é necessário que os fundos criem alternativas de investimentos e não se concentrem apenas em títulos públicos.

Atualmente, 42% dos fundos de pensão brasileiros ainda aplicam o teto de 6% como taxa máxima de juros admitida nas projeções atuariais. Contudo, praticamente metade do setor já trabalhava com metas abaixo do teto de rentabilidade. Na reunião desta quinta-feira, o CNPC ainda adiou a definição sobre a alteração da norma que regula a retirada de patrocínio no âmbito do regime fechado de previdência complementar. A atual resolução sobre o tema foi instituída no ano de 1988 e é mais antiga vigente no sistema. A previsão é que a definição sobre o assunto aconteça na próxima reunião do Conselho, prevista para o dia 17 de dezembro.

Um outro assunto não examinado, em razão de pedido de vistas da ANAPAR, mudanças na Resolução CGPC 26, também foi transferido para a reunião de 17 de dezembro. Dentre os temas que a norma trata, a ABRAPP e o SINDAPP, através de Reginaldo e Nélia, tem defendido que seja dado um prazo mais dilatado para a equalização de eventuais déficits, oriundos das novas metas atuariais.

Ontem ainda foi discutida a proposta para a adesão simplificada nas entidades fechadas de previdência complementar, pré-intitulada de inscrição automática, De acordo coma medida, o empregado admitido em uma empresa patrocinadora de plano de benefícios seria inserido automaticamente no plano de previdência. Pela proposta, a inserção ficaria submetida a uma confirmação posterior.

O CNPC, por proposta da ABRAPP/SINDAPP, decidiu pela constituição de um grupo temático, coordenado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) para aprofundar a discussão. O objetivo da proposição é ampliar a cobertura do regime fechado de previdência complementar no país.

Conselho – Criado pela Lei nº 12.154/2009 o CNPC é responsável pela regulação do regime de previdência complementar brasileiro hoje composto por 332 entidades fechadas de previdência complementar e 1.129 planos de benefícios, instituídos por 2.349 patrocinadores, 505 instituidores e por três milhões de participantes e assistidos.

Fonte da Notícia: (/MPS/Abrapp).

Marco Pontes.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Os custos das seguradoras com regulação

O site da Insurance Age publicou um artigo interessante sobre o aumento dos custos de regulação das empresas que atuam no mercado de seguros. O link do estudo consta abaixo:

http://www.insuranceage.co.uk/insurance-age/news/2223944/insurer-regulation-costs-hit-gbp730m

Um colega de profissão destacou no site da rating os seguintes aspectos do artigo:

1) Nas seguradoras, os custos anuais com regulação chegam a £ 730 milhões (entre taxas para o órgão regulador, salários, serviços, etc).

2) Esse número total representa aproximadamente 1% do faturamento das empresas.

3) No último ano, as taxas de regulação, especificamente, tiveram um aumento de 36%, passando de £ 29 milhões para £ 40 milhões.

4) Nos últimos três anos, os custos de regulação tiveram, na média, um aumento de 75% e, em algumas empresas, uma variação de 400%!

5) 86% das seguradoras disseram que seus negócios estão bem mais complicados do que há três anos, e 92% confirmaram que a regulação foi um dos principais motivos.

6) Pelo menos, um aspecto positivo: 68% das empresas acreditam que esse novo cenário pode proporcionar uma vantagem competitiva para muitas seguradoras, com benefícios para o consumidor final.

Acreditto que Requerimentos Excessivos e Desproporcionais de Capital, por exemplo pode gerar danos potenciais para as instituições de seguros. Portanto, entre os itens destacados acima eu tenho minhas dúvidas quanto ao fato do aumento das exigências regulatórias gerar vantagem competitiva com benefícios para o consumidor final. Penso que uma das maiores consequencias é o aumento da concentração do mercado o que é ruim para o consumidor final.

Marco Pontes 

Sobre mudanças

Em um mundo globalizado onde tudo muda o tempo inteiro e com velocidade extrema, é preciso estar atento e ser flexível, independente da faixa etária na qual você está inserido. Isso vale para profissionais em início de carreira ou experiente. Sob essa perspectiva acomodar é assinar seu atestado de óbito. O comodismo leva a estagnação e impede o crescimento profissional.


No contexto empresarial, as empresas sempre valorizarão os profissionais que não se contentam com as coisas do jeito que estão. É absolutamente verdadeira a afirmação de que “os empregados que gostam de desafios são valorizados pelas empresas”. Todavia, mudar requer planejamento e saber bem o que se quer.

Mudar é essencial, mas saber mudar é imperativo. Seja diante de tarefas novas, seja diante de atividades impostas por sua liderança. Talvez essa seja uma das características mais exigidas pelas empresas na atualidade, especialmente no ambiente competitivo que vivemos onde as metas são desafiadoras e a competição é acirrada. O ditado “em time que está ganhando não se mexe” deixou de ser uma verdade absoluta há muito tempo.

A ordem nas organizações é mexer, pensar fora do cercado, ter um olhar diferente e agir com ousadia. Os profissionais que não lidam bem com mudanças costumam ser vistos como reativos e inflexíveis. Essa marca é fatal para quem deseja crescer profissionalmente. Também é natural que mudanças geram insegurança, entretanto sempre teremos novos desafios no dia a dia, com situações diferentes que se apresentam no cotidiano. Portanto, aprender a reagir de formas variadas, sem ter medo de errar é essencial no mundo de hoje.

Mudanças não devem ser vistas como algo negativo que vai tirá-lo da zona de conforto, mas como desafios. Mudar requer sabedoria e flexibilidade. Mudar é trazer para o cotidiano novos hábitos, comportamentos e, sobretudo, a inovação tal qual a vida no impõe. E a inovação é um dos principais atributos que podemos oferecer aos nossos empregadores, pois é um fator diferencial no mundo corporativo.

Isto posto evite mostrar-se resistente às exigências de seu empregador ou de seu cliente e acredite que uma mudança de postura é fundamental para qualquer profissional alcançar o sucesso. Afinal das contas você é o principal responsável por sua carreira.

Marco Pontes


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Redução da taxa de juro real impactará os resultados das empresas que patrocinam benefício pós-emprego em dezembro/2012.

A taxa de juros no Brasil se aproxima do padrão internacional. A redução da taxa SELIC tem sido persistente desde 2005. Entretanto, a queda acentuada da taxa SELIC provocará um forte impacto no Resultado das empresas que patrocinam planos de benefícios pós-emprego por ocasião do fechamento das Demonstrações Financeiras em dezembro de 2012.

Especialistas acreditam que a SELIC ficará em torno de 7,25% ao ano em Dezembro/2012. Em dezembro de 2011, a SELIC fechou em 11% ao ano. Se considerarmos que a meta de inflação de 2012 é 5% ao ano, caso a SELIC de fato caia para 7,25% ao ano, a taxa de juro real cairá para 2,25% ao ano. Consequentemente será comum observar aumentos abruptos nos compromissos de empresas que patrocinam benefícios pós- emprego, tais como: plano de aposentadoria, bonificação por tempo de serviço e planos de seguro de vida. Há que ressaltar que os planos que não possuem Ativos como o caso dos planos médicos, o impacto pode ser significativo, comparativamente com o que foi apurado em 2011, pois a variação na taxa de desconto é uma variável muito volátil e impacta fortemente o compromisso dos planos que não possuem Ativos.

Para os planos que possuem Ativos e que imunizaram seus passivos por meio da aquisição de títulos de longo prazo do governo, os impactos não serão necessariamente significativos, visto que o ativo é marcado a mercado. Todavia aqueles planos que não promoveram ajustes na meta atuarial no decorrer dos últimos anos e que neste ano não obtiveram boa rentabilidade, os impactos, também serão significativos.

Marco Pontes
marco.pontes@lgpconsulting.com.br
(5511)7736-2850

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Dicas

Não deixe de visitar a página DICAS deste blog. Inclui dicas de sites que podem contribuir para ajudar na formação acadêmica de estudantes. Visite e confira. Boa sorte.

Marco Pontes

terça-feira, 17 de julho de 2012

EUA adiam novamente adoção do IFRS

A Securities and Exchange Commission (SEC), comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, divulgou ontem o relatório final preparado pela área técnica do órgão sobre a adoção do padrão contábil internacional, IFRS, nos Estados Unidos.Mas mais uma vez, a resposta tão esperada por empresas, contadores e auditores do mundo todo, que havia sido prometida para 2011, ainda não veio."É necessária análise e consideração adicional antes de uma decisão da comissão", disse o órgão regulador em nota, sobre a eventual substituição do padrão americano "US Gaap".No relatório, de 137 páginas, a SEC avalia questões como a abrangência e qualidade das normas do IFRS, a consistência na aplicação pelos diversos países que dizem adotar o padrão contábil, a estrutura de governança e financiamento do Iasb (que é o órgão que emite as regras) e o nível de conhecimento dos investidores sobre essas práticas contábeis.A análise sugere uma tendência favorável à adoção do IFRS, mas apresenta pontos de preocupação que teriam que ser tratados caso os EUA decidam incorporar o padrão internacional.Para subsidiar a decisão que será tomada por seus diretores, a SEC pediu comentários dos agentes interessados. Não existe prazo para a decisão ser tomada. Fonte: Fernando Torres, jornalista do Valor Econômico.  

terça-feira, 13 de março de 2012

Reforma previdenciária em tempos de crise conduz a supressão de direitos. O caso grego serve de alerta.

É sabido que o envelhecimento populacional, a baixa taxa de fecundidade, conjugada com o aumento sistemático da expectativa de vida de uma população afeta o equilíbrio de um sistema público de aposentadoria. Na atualidade, o tempo de percepção de benefício aumentou, drasticamente em relação ao século passado e a idade mínima de aposentadoria pouco evoluiu. Os custos para financiar um modelo em tais circunstâncias são insustentáveis.
Daí a razão de inclusão do tema reforma do sistema de aposentadoria na pauta de discussão dos governantes. O tema é de interesse global. Afeta os países em desenvolvimento, os países emergentes e os países desenvolvidos exigindo iniciativas pontuais dos governantes.
No caso europeu, a situação é mais dramática, pois a população europeia é idosa, a taxa de fecundidade é praticamente nula e os ganhos de expectativa de vida cada vez maiores. A crise financeira de 2008, conjugada com a recente crise de crédito na União Europeia asseverou o problema contribuindo, decisivamente para precipitar a necessidade de rediscutir a estrutura dos sistemas de aposentadoria dos Estados-Membros da União Europeia. Todavia, a Grécia pagou um preço elevado por ter que ajustar o sistema sob um cenário de crise econômica.
Mudanças abruptas em sistemas públicos de aposentadoria conduz a supressão de direitos e fomenta um clima de injustiça social. Tal situação é típica de ocorrer quando o ajuste no sistema é realizado sob o contexto de crise econômica ou política. O caso da Grécia aconteceu sob o contexto de crise econômica e deve servir de exemplo para os governantes que insistem em empurrar os problemas de financiamento do sistema de aposentadoria para as gerações futuras. Os gregos acreditaram que teriam condições de ajustar o sistema no futuro como é hábito dos governantes fazer. Não tiveram o tempo que imaginavam ter. A postergação contínua da discussão levou a negociação com os credores sob forte pressão que resultou na supressão de direitos adquiridos dos trabalhadores que se encontram próximos da aposentadoria e dos aposentados que tiveram os benefícios reduzidos. Não há fórmula mágica. Mudança drástica não é uma estratégia inteligente para realizar ajustes em um sistema de previdência social. Podem levar ao caos social e acentuar injustiças sociais. Tal fato ficou evidente no caso grego.
É sabido que os sistemas de aposentadoria devem realizar ajustes periódicos para manter o equilíbrio atuarial do sistema. A estratégia ideal como demonstra a experiência internacional é efetuar ajustes paramétricos, quando, ainda é possível fazê-lo, isto é tratar o tema, antecipadamente por meio de um protocolo de ações que leva em consideração a carência de tempo para às mudanças e, regras de transição progressivas para efetuar os ajustes. As alterações estruturais devem atingir na íntegra, apenas os trabalhadores que estão entrando no mercado de trabalho, diferente do que ocorreu na Grécia.
Os ajustes paramétricos deverão dar a tônica das reformas que estão por vir e passarão a ser mais usuais. Entre os principais parâmetros destaco a idade mínima de aposentadoria que à medida que o tempo passar será maior, pois é inequívoco o ganho real na expectativa de vida. Entretanto o aumento da idade mínima de aposentadoria conduz a outros problemas, especialmente em países que estão vivendo período de crise econômica como é o caso da Grécia.

Marco Pontes é diretor da LG&P, membro do Instituto Brasileiro de Atuária - IBA e da Academia Nacional de Seguros e Previdência – ANSP. Email: marco.pontes@lgpconsulting.com.br. Skype:Marco.Antonio.Pontes.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Inscrição para curso de Especialização em Estatística

Curso de Pós-Graduação em Estatística nível especialização com duas ênfases em Estatística e Indústria e Mercados.

Iníco das aulas março de 2012, aulas aos sábados de 8h as 17hs30
Duração do Curso 18 meses.
Local: Departamento de Estatística - ICEx da UFMG

Período de de inscrições até 02/03/2012 site www.cursoseventos.ufmg.br ou
no posto de atendimento da FUNDEP (praça de serviços/ Campus UFMG)
de 2ª a 6ª feira, no horário de 8h as 18hs exceto feriados .

Informações: Edital encontra-se no site www.est.ufmg.br ou tels. 3409-5922
Cristina/ 3409-5923 Rosiane ou pelo email: pgest@est.ufmg.br

Coordenação
Profa. Ela Mercedes

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Comunicado da International Actuarial Association - IAA

Tradução para o Português do Comuicado do IAA de 17 de fevereiro de 2012

IAA adota princípios profissionais para suas Associações Membros

A Associação Internacional de Atuária (IAA) deu mais um passo importante para promover a qualidade da prática atuarial à nível global ao aprovar por unanimidade a adoção de um conjunto de princípios profissionais para atuários que são membros de associações membros do IAA.

Estes princípios fornecerão orientações aos vários aspectos do trabalho do IAA, incluindo a educação, os códigos de conduta profissional e o desenvolvimento de padrões da prática atuarial, e também pode ser utilizado por associações Membros para proporcionar orientação profissional aos atuários em suas próprias jurisdições . Estes princípios foram desenvolvidas pelo Comitê de profissional do IAA e apresentado ao Conselho IAA em outubro de 2011 antes de ser aprovado por unanimidade, em 23 de janeiro, para aprovação por suas associações membro pleno.

O desenvolvimento dos princípios está em consonância com o Plano Estratégico do IAA, que inclui o seguinte objetivo:

Estabelecer, manter e promover normas comuns da educação atuarial e princípios comuns de conduta profissional. Promover o desenvolvimento e emissão de normas atuariais nas jurisdições de todas as Associações membro, e a convergência mundial das normas atuariais.

Os princípios abrangem os seguintes princípios básicos:

· Conhecimento e experiência: "Um atuário deverá executar serviços profissionais apenas se o atuário é competente e possui adequada experiência para fazê-lo."

· Valores e comportamento: "Um atuário deve agir com honestidade, com integridade e competência, e de uma forma que atenda a responsabilidade da profissão para o público e a defesa e reputação da profissão atuarial".

· Prestação de contas Professional: "Um atuário deve prestar contas a uma associação profissional atuarial ou uma organização semelhante a supervisão profissional."

O IAA iniciará agora ações específicas, em colaboração com as associações de seus membros, que se esforçam para incorporar esses princípios no trabalho que está sendo feito dentro do IAA em si e dentro da profissão actuarial global.


Para saber mais sobre o IAA e seus objetivos estratégicos, contactar o Secretariado da IAA.

A Associação Internacional de Atuária (IAA) é a associação mundial de associações profissionais atuariais, com um número de seções de interesse especial para atuários individuais. O IAA existe para incentivar o desenvolvimento de uma profissão global, reconhecido como tecnicamente competente e profissional de confiança, que irá garantir que o interesse público é atendido.


Texto Original



February 17, 2012

IAA adopts Principles of Professionalism for its Member Associations

The International Actuarial Association (IAA) has taken another important step towards promoting the quality of actuarial practice globally by unanimously adopting a set of Principles of Professionalism for actuaries who are members of the IAA’s Full Member associations.

These principles will provide guidance to many aspects of the work of the IAA, including education, codes of professional conduct and the development of standards of actuarial practice, and may also be used by Full Member associations to provide professional guidance to actuaries in their own jurisdictions. These principles were developed by the Professionalism Committee of the IAA and presented to the IAA Council in October 2011 before being unanimously approved, on January 23, for adoption by its Full Member associations.

The development of the principles is in accordance with the IAA’s Strategic Plan that includes the following objective:

Establish, maintain and promote common standards of actuarial education and common principles of professional conduct. Promote the development and issuance of actuarial standards in the jurisdictions of all Full Member Associations, and the global convergence of actuarial standards.

The principles encompass the following core principles:

· Knowledge and expertise: “An actuary shall perform professional services only if the actuary is competent and appropriately experienced to do so.”

· Values and behaviour: “An actuary shall act honestly, with integrity and competence, and in a manner that fulfils the profession’s responsibility to the public and upholds the reputation of the actuarial profession.”

· Professional accountability: “An actuary shall be accountable to a professional actuarial association or a similar professional oversight organisation.”

The IAA will now embark on specific actions, in collaboration with its member associations, which will endeavour to embed these principles in the work being done within the IAA itself and within the global actuarial profession.


To learn more about the IAA and its strategic objectives, contact the IAA Secretariat.

The International Actuarial Association (IAA) is the worldwide association of professional actuarial associations, with a number of special interest sections for individual actuaries. The IAA exists to encourage the development of a global profession, acknowledged as technically competent and professionally reliable, which will ensure that the public interest is served.

International Actuarial Association | Association Actuarielle Internationale
150 Metcalfe Suite 601 Ottawa, ON K2P 1P1 Canada
Tel: 1-613-236-0886 | Fax: 1-613-236-1386
secretariat@actuaries.org | www.actuaries.org